26 maio 2011

-> Açúcar, o Doce Veneno

O Açúcar é um Produto Químico Travestido de Alimento
 Fernando Ferdo

As mulheres em geral gostam muito de açúcar, mas a recíproca não é verdadeira. O açúcar está associado a uma série de condições que infernizam suas vidas: celulite, tensão pré-menstrual (TPM), enxaqueca, estresse, rugas. Nas mulheres grávidas o mal que o açúcar faz é em dobro e significa pré-eclâmpsia, endometriose, diabetes gestacional e bebê macrossômico. Mesmo que o açúcar estivesse envolvido apenas com problemas que atingem as mulheres individualmente, já seria motivo suficiente para preocupação. A gravidade da situação é que o açúcar está atingindo o ser humano no delicado momento da reprodução da espécie comprometendo o futuro da humanidade.

Celulite


Celulite nada mais é que células do tecido subcutâneo com gordura armazenada. Um quadro infeccioso da pele associado a alterações metabólicas do tecido subcutâneo e a distúrbios endócrinos. A celulite forma-se na camada profunda da pele no tecido gorduroso entre a derme e os músculos. Uma alteração misteriosa no metabolismo dessa camada de gordura origina a celulite.


Um crescimento desordenado de células de gordura interrompe a circulação congestionando o tecido dando origem aos buracos e nódulos típicos da celulite. Todo mundo sabe que gordura nada mais é que o “excesso” de açúcar ingerido. O Dr. Antonio Herbert Lancha Jr. recomenda: “se o objetivo é reduzir a celulite, evite longos período de jejum. Evite também alimentos com muito açúcar”.


O irônico da coisa é que existe uma indústria, funcionando a todo vapor, que movimenta bilhões de dólares no mundo inteiro por conta da celulite, tratamentos mirabolantes e caros para combatê-la, quando a solução é tão simples e barata: a primeira providência da mulherada que quer se ver livre da celulite é largar o açúcar.


Estrias


O que causa as estrias ninguém sabe. Entre as causas possíveis estão o desequilíbrio hormonal e a má formação do colágeno. Colágeno e elastina são células de sustentação localizadas nas camadas mais profundas da pele. Quando elas se rompem o reflexo na flor da pele são as estrias.


O açúcar é suspeito na formação das estrias por duas razões básicas: uma porque é um notório bagunceiro dos sistemas hormonais e a outra seria a glicação não-enzimática de proteínas (GNP), durante a qual fica exposto o colágeno - proteína que ajuda a conferir elasticidade e viço a pele.


Mulheres que não desejam ter seu corpo todo estriado, têm na dieta isenta de açúcar o melhor caminho: a prevenção, posto que a dieta açucarada moderna responde por uma enxurrada de glicose inútil e radicais livres nocivos ao organismo. “O segredo é não comer açúcar, praticar exercícios físicos, consumir verduras...” resume Patrícia Rittes dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia, respondendo à pergunta de uma internauta sobre estrias no Chat do portal Terra.


Enxaqueca


Outro fantasma na vida de muitas mulheres é a enxaqueca. As bebidas alcoólicas encabeçam a lista de fatores que desencadeiam as crises de enxaqueca. O vinho tinto é o campeão de reclamações, embora bebidas destiladas também contribuam. Os médicos que lidam com o problema não atinam, mas o vinho tinto envolvido com certeza é o “suave”, e quando a bebida for destilada deve ser outra porcaria açucarada tipo caipirinha ou coquetel de frutas, que as mulheres adoram.


O doutor Edgar Raffaelli Jr, fundador e presidente honorário da Sociedade Brasileira de Cefaléia, em entrevista ao site www.cente.med.br diz: “Existe, porém, um inimigo que, em geral, as pessoas desconhecem e custam a identificar: o açúcar. Como o controle da glicemia depende também do sistema límbico e o hipotálamo desses pacientes funciona mal, as oscilações bruscas da taxa de açúcar no sangue são fatores importantes para deflagrar a crise”. Mais adiante o médico explica melhor o que acontece: “Uma hipoglicemia reacional evidencia o fato de o açúcar ter sido queimado em excesso por ter agido como agressor do sistema. Portanto a conduta acertada é ingerir menos açúcar”.


Endometriose


A endometriose é uma doença crônica muito comum, caracterizada pela presença de tecido de estrutura semelhante ao endométrio (mucosa que reveste as paredes internas do útero) em diversas áreas do aparelho genital feminino: peritonal, ovariana, septo retrovaginal. A endometriose pode provocar dores menstruais e causa fibrose em toda a pelve, envolvendo tanto os ovários, que o óvulo normal não pode ser liberado, sendo portanto causa de esterilidade feminina. A Folha de S. Paulo, no caderno “Equilíbrio”, na internet, tem um depoimento comovente da fisioterapeuta Ana Tereza em pergunta à Dra. Cláudia Colucci: “Eu tenho endometriose e quando recebi o diagnóstico já nem queria mais tratamento algum, pois já tinha tido um natimorto, dois abortos e uma gravidez ectópica. Fiquei um ano sem comer açúcar e quando já nem acreditava era mãe”.


Menopausa, Menstruação e TPM


O nome do site é Canal Saúde. Nele encontro interessante texto de Lúcia Fávero do qual destaco este trecho: “O açúcar é muito prejudicial para quem está enfrentando os problemas da menopausa. Ele provoca uma flutuação hormonal no pâncreas que leva à baixa de estrógeno. Além disso açúcar provoca lentidão dos elementos químicos dos hormônios, prejudicando o trabalho das supra-renais e também atuando para baixar o nível de estrógeno. O açúcar não faz falta ao organismo. O açúcar é um vício (dos mais fáceis de abolir). O segredo está em cortar definitivamente a utilização do açúcar para a alimentação”.


Fico feliz quando encontro um site como esse. Defendemos a mesma causa, açúcar zero. Quanto à menstruação e TPM (tensão pré-menstrual), na página do jornal cearense O Povo, na internet, leio matéria de 1 de janeiro de 2003 sobre esses assuntos. Como “armas para combater a TPM” entre outras providências, como dormir bem, o Dr. Carlos Antunes, ginecologista e homeopata, pede atenção para a ingestão de açúcar. Segundo ele, para cada três colherinhas de açúcar refinado o organismo tem que se livrar de 100 miligramas de toxinas, e a capacidade de eliminação do organismo é de apenas 60 miligramas. Essas toxinas são subproduto do tratamento químico pelo qual o açúcar passa até ficar branco. É o lixo químico fino do açúcar.


Rugas de açúcar


Em reportagem da revista Veja, de 29.9.2004, intitulada "Doutor Celebridade", ficamos conhecendo o Dr. Nicholas Perricone, dermatologista de estrelas do porte de Sharon Stone e Nicole Kidman e inventor do creme do “efeito Cinderela”. Segundo a Veja, Perricone é dono de um império que movimentou, só em 2004, 70 milhões de dólares. Com mais de uma centena de substâncias patenteadas em todo o mundo, sua linha de produtos de beleza está nas prateleiras de lojas como Daslu, Neiman Marcus, Saks e Nordstrom. Um pote de creme pode chegar a custar 570 dólares.


Seu livro O fim das rugas ficou 25 semanas na lista dos mais vendidos nos EUA; outro best-seller dele é Rejuvenescimento total.


O Dr. Perricone é autor de uma interessante teoria sobre o envelhecimento: seria o resultado de sucessivas inflamações nas células. O remédio? Além dos cremes e loções criados por ele, uma dieta alimentar rica em frutas, verduras, legumes, alguns tipos de proteína (como a da clara de ovo) e muito salmão. O peixe é riquíssimo em dimetilaminoetanol, o nome da substância conhecida pela sigla DMAE, base dos cremes de Perricone.


Na curta entrevista a Veja por telefone, perguntado sobre qual é a base de sua teoria antienvelhecimento, respondeu o doutor Perricone: "Depois de vinte anos de pesquisas, concluí que o envelhecimento se deve a inflamações causadas por substâncias tóxicas. O açúcar é um dos grandes vilões nesse processo. Tanto que pessoas com diabetes, que sofrem de excesso de açúcar no sangue, envelhecem numa velocidade um terço maior do que as não diabéticas. Em um dos meus livros, digo que as rugas, por exemplo, são uma doença resultante dessa inflamação e, como tal, podem ser curadas". Que maravilha! A substância química que vimos focalizando tem mais essa propriedade, vamos arranjar um nome para ela? Gerontogênica? Seniligênica? Rugogênica?


O tratamento do Dr. Perricone funciona pela razão básica de que ele pede que se retire da dieta o fator patogênico, que é... todo mundo já sabe. Com isso ele estanca o processo de glicação degenerativa das suas clientes. Os cremes de 500 dólares são o chantili com o qual o homem ganha o dinheiro dele. Amiga leitora, se você zerar o açúcar tanto faz você comer salmão ou sardinha, abacate ou abóbora, o “efeito Cinderela” vai acontecer. Quanto às mulheres que não abandonarem a dieta açucarada, terão que encarar o efeito bruxa malvada.


Pré-eclâmpsia ( ex-toxemia gravídica )


Associando pré-eclâmpsia à obesidade, resistência insulínica e trigliceridemia, o Dr. T. Clausen, do Hospital da Universidade de Ullevaal, em Oslo, Noruega, orientou uma equipe de pesquisadores, partindo da hipótese de que a ingestão de calorias de alimentos ricos em sacarose ou ácidos graxos poliinsaturados, independentemente considerados, aumentaria o risco de pré-eclâmpsia.


Nas mulheres grávidas os testes confirmaram que o consumo de açúcar está associado ao aumento do risco de contrair pré-eclâmpsia. Segundo o Dr. Clausen os ácidos graxos poliinsaturados também contribuem. Os pesquisadores não observaram relações entre outros nutrientes energéticos e o risco do distúrbio. E concluíram que “os padrões dietéticos cada vez mais prevalentes em diversas partes do mundo podem afetar adversamente os muitos esforços para reduzir as complicações hipertensivas durante a gravidez”. Em outras palavras, a dieta açucarada moderna está ofendendo a humanidade desde o ventre materno.


Picamalacia


É aquele estranho desejo que as mulheres grávidas têm de comer coisas estranhas. Picamalacia tem a ver com o lado patológico da coisa. É quando as gestantes querem comer coisas absurdas como barro, palito de fósforo, bolinhas de naftalina, cabelo etc. Para alguns autores o instinto explicaria tal comportamento; assim, por exemplo, a necessidade orgânica de algum mineral levaria uma grávida a comer argila. Mas a ciência médica não concorda com isso.


O desejo de comer comida normal, frutas fora de época, por exemplo, não é considerado picamalacia. Segundo o livro Nutrição na Gravidez e na Lactação, entre os alimentos mais desejados pelas grávidas estão os doces, e esses desejos ou aversões “não são necessariamente prejudiciais”. Já comer amido, coisa comum entre as negras americanas, é tido como sintoma de picamalacia e tem até nome próprio: amilofagia. Se comessem terra ou barro seria geofagia. Comer amido, ainda segundo o livro, “pode provocar obesidade”.


Amido até onde sei é alimento, contém proteínas, vitaminas, sais minerais, fibras e ainda libera glicose lentamente; logo, ingerir um alimento normal não poderia caracterizar uma doença. A não ser que amilofagia se refira à mania de comer amido cru. Mesmo assim comer gordura ou proteínas cruas daria nas picamalacias: lipidiofagia e protidiofagia o que não acontece.


Então mulher grávida comer doce não é “necessariamente prejudicial”, ao passo que comer amido é patologia e “pode provocar obesidade”.


A meu ver, temos aqui um claro exemplo de um texto de nutrologia escrito segundo os interesses dos traficantes de açúcar, ou seja, não se trata de ciência e sim de ideologia.


Proponho a colocação dessa ciência em pratos limpos. Assim sendo, o desejo de ingerir amido deve ser considerado um desejo normal, quiçá manifestação instintiva da gestante da necessidade de nutrientes; e o desejo de comer doces deve ser considerado uma perigosa manifestação de picamalacia que expõe as mulheres grávidas ao risco de obesidade, diabetes gestacional, ao risco de gerar bebês macrossômicos e ao risco de pré-eclâmpsia.


Diabetes gestacional


O diabetes gestacional é um assunto da maior gravidade, justamente porque atinge a humanidade no sagrado momento da reprodução da espécie. Não vejo porém a seriedade necessária no trato desse assunto. Por exemplo, um número especial sobre diabetes da revista Saúde, já na capa, ao lado do rosto perfeito de Carolina Melhem, traz uma chamada insidiosa: “Com moderação dá até para liberar o açúcar”. Liberar açúcar para diabéticos devia ser considerado crime e o pedido de moderação uma atenuante. Na apresentação, Lúcia Helena de Oliveira, diretora de redação, diz que o número de diabéticos “só aumenta justamente porque o mundo está cada vez mais gordo”. E está cada vez mais gordo porque a dieta está cada vez mais doce, alguém duvida?


A revista informa que o diabetes gestacional atinge 2% das grávidas. O médico Dráuzio Varela acompanhou a gravidez de cinco mulheres para o programa Fantástico, da Rede Globo, e uma delas apresentou a síndrome - justamente a que mantinha a geladeira abastecida de chocolate. Uma em cinco, não sou bom de matemática, mas são 20%. Será que o pessoal da digitação da revista comeu o zero?


Na cidade do Recife o número de casos de diabetes gestacional já passa de 130 mil por ano; será que essa cifra é só 2% dos nascimentos daquela cidade? Ou a indústria da doença não teria interesse em informar a real dimensão do problema?


E quanto à etiologia do diabetes gestacional? Segundo a teoria geral que informa este livro (ver referência abaixo), é o consumo aumentado de açúcar pelas mulheres grávidas. Todos sabemos que as gestantes comem mais, “comem por dois”, e, et pour cause, comem mais açúcar. A revista consultou Mauro Sancovsky, ginecologista e obstetra especializado em diabetes do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Segundo ele, “é a partir da segunda metade da gravidez que a mulher terá mais glicose no sangue para atender ao bebê que está crescendo. As mães que desenvolvem o diabetes gestacional não conseguem adaptar sua produção de insulina a essa fase”. Eu pergunto: de onde vem essa glicose? Do que ela come ou da depleção de glicogênio ou gordura? Aposto que é da dieta açucarada. A natureza não dá ponto sem nó: se o organismo da grávida providenciasse mais glicose a partir de suas reservas, o pâncreas seria instado a produzir mais insulina. A brecha do sistema é a boca, por onde as mulheres mandam açúcar para dentro. E esse fermento biológico doce é que faz o bebê “crescer demais”.


Minha hipótese é fácil de ser derrubada através de uma pesquisa barata: basta isolar dois grupos de gestantes e de um deles retirar a sacarose refinada de sua dieta. Meu prognóstico: só surgirão casos de diabetes gestacional no grupo das comedoras de açúcar. Vale o axioma: quanto maior for a quantidade de açúcar ingerida maior será o números de casos de diabetes gestacional. E ainda - qual jogador de xadrez seguro de seu jogo que oferece uma peça importante ao adversário - deixo incluir no grupo das grávidas-açúcar-zero aquelas que os médicos entendem como portadoras de “predisposição genética”, filhas e netas de diabéticos.


Vejamos agora os estragos que o açúcar faz no ser humano no nascedouro, uma tremenda covardia. A seguir uma relação das morbidades e distúrbios do recém-nascido de mãe diabética. Tudo começa com o próprio bebê agigantado, pesando aproximadamente 4 quilos, que não deve ser saudado como um bebê super-nutrido mas lamentado como uma manifestação teratológica causada pelo açúcar. Aqui vai a relação: trauma obstétrico, parto difícil devido à distocia do ombro; asfixia (e suas terríveis conseqüências); fraturas ósseas; cefalematoma; hemorragias subdural, ocular, de órgãos abdominais e da genitália externa; hipocalcemia e magnesemia; paralisias facial, diafragmática e cerebral; lesões no plexo braquial e dos nervos do braço, malformações cardíaca, renal, esquelética e do sistema nervoso. Sobrou alguma coisa? E isso se o bichinho sobreviver em vez de engrossar as estatísticas da mortalidade infantil.


Bebê balofo


Distrofia farinácea é um quadro clínico descrito pela escola pediátrica alemã do século XX. As crianças vítimas dessa condição são gordinhas e apresentam um falso aspecto de saúde. Trata-se de uma gordura balofa e flácida, devido ao edema que a acompanha, sobressaindo nas extremidades sob a forma de inchamento no dorso dos pés, das mãos e das pálpebras. São crianças frágeis, basta uma infecçãozinha de garganta para redundar em vômitos e diarréia que podem levar à morte.


Isso acontece com crianças que em vez de se alimentarem do leite da mãe são obrigadas a ingerir alimentos industrializados (farinhas lácteas, mingaus de maizena). Tenho dito: há uma gordura saudável (marrom e vascularizada) que resulta do consumo de alimentos naturais (sem adição de açúcar). Gordura mórbida (branca e flácida) é a que resulta do consumo da dieta açucarada moderna.

Autor: Fernando Carvalho Ferdo
Fonte: O livro negro do Açúcar (Edição Independente)

15 maio 2011

-> Criança crudívora - sugestão de cardápio

Olívia é Crudívora Desde que Nasceu
 
Por: Daniel Francisco de Assis - pai da Olívia

Faz 7 anos que minha alimentação mudou muito e uma das coisas que mais modificou foi a combinação de alimentos, hoje já bem difundida pelas principais escolas de alimentação crua e viva no Brasil.
A combinação de alimentos visa melhorar a absorção dos nutrientes através de um correto balanço entre alimentos ácidos, neutros e básicos. Mas como o crudivorismo é super restritivo em relação à alimentação tradicional, isto pode ser bom por um lado e complicante por outro.
O lado bom é que para os adultos e idosos, principalmente os sedentários, esta alimentação melhora muito a saúde e qualidade de vida. Estudos mostraram que ratos e macacos que passaram por uma dieta restrita em termos calóricos, viveram mais e melhor que os que se alimentaram de uma forma sem restrição calórica.
Um dos aspectos mais complicante é que para crianças, atletas e gestantes, uma alimentação restritiva precisa de acompanhamento por profissional competente ou pode ter consequências desastrosas no desenvolvimento da criança.
Sendo assim, a Alimentação Crua e Viva por mais mágica que possa ser, para crianças, deve ser levada muito a sério. Aliás, toda vez que desejamos fazer algo bem feito, conosco ou nossas crianças, precisa ser com responsabilidade e consciência, certo?

Crianças crudívoras x onívoras (que ingerem refinados e proteína animal)
Percebi ao longo destes 7 anos de caminhada que as crianças crudívoras e veganas, normalmente, são mais magras que as crianças "tradicionais". A estatura, massa muscular e peso das crianças que vivem da alimentação crudívora, apresentam números menores, comparado com as crianças onívoras.
Por outro lado, as crianças crudívoras, normalmente são mais estáveis emocionalmente, alegres, espertas, maior nível de consciência corporal e mais "vivas".
Estes são bons motivos para muitos pais desejarem que seus filhos se alimentem de uma forma mais crudívora.
Este foi meu caso com Olívia. Conhecendo os cuidados que uma alimentação vegana exige, achei que combinar alimentos seria uma complicação a mais. Sendo assim, respeito certas regras básicas de combinações, mas deixo-a escolher o que quer combinar.

Sabendo de todos os problemas envolvidos na indústria da carne, optei por eliminar os produtos de origem animal, mas, como a vitamina B12 é essencial, achamos melhor oferecer peixe 2 vezes/semana. Nenhuma outra fonte de produto animal foi introduzida até o momento. Olívia está com 19 meses (maio 2009) e ainda tem fonte extra de B12 via leite materno.
Olívia está bem de peso e altura, tamanho de crânio e sua curva de crescimento mostra que está abaixo da média, mas acima do mínimo aceitável. Sua esperteza, saúde, alegria, energia, força, equlíbrio está acima da média.
Suas duas primas de idades parecidas já ficaram doentes várias vezes e já tomaram antibióticos. Olívia nunca viu um remédio na sua vida e a única coisa que sabe de doença foi nariz escorrendo por duas vezes desde que nasceu. No hospital em que nasceu não dão vacinas a não ser que os pais peçam. Por orientação dos médicos decidimos esperar ela atingir uma idade mais avaçada. Saiba mais em http://www.acuario.org/

Olívia sempre deixou claro que seu barato são as frutas. O peixe ela prova e come, mas não se importa ou procura tanto como as frutas. Para frutas oleaginosas ela é uma ratinha, aponta com o dedinho sempre para os potes. Por ela comeria amêndoa todos os dias. Deixamos claro, e buscamos induzi-la a provar outros tipos de sementes e frutas para não ficar presa a um tipo de nutriente apenas. A variedade neste tipo de alimentação é fundamental.

Cardápio da Olivia
Café da manhã - Leite materno, frutas, leite de nozes.
Almoço: Saladas de tomate com abacate e brotos germinados.
Lanche - mamadeira de leite de hemp (uma semente de uma variedade comestível de maconha)
Obs.: Existem 135 tipos da planta maconha, e somente 1 tipo produz o THC, que é o composto químico responsável pelo efeito alucinógeno da maconha que conhecemos. Claro que não é essa que dou para Olívia. Na Alemanha e Holanda existe a produção da semente para uso alimentar, pois as últimas pesquisas mostram que o leite de hemp, guarda grande semelhança nutricional  com o leite materno. Rico em todas as proteínas essenciais, ômegas 3, 6 e 9, mais cálcio e todos os nutrientes do leite materno. A hemp é a única semente que não precisa germinar, pois não contém fitatos e, suas enzimas estão ativas como se tivesse germinada.
À noite, às vezes, ela come raízes cozidas para aportar mais calorias e, outras vezes ela pede frutas.
Come algumas frutas secas que eu faço no desidratador e também come biscoitos ao longo do dia feitos de sementes de girassol, gergelim, linhaça, semente de abóbora e cenoura. Ela ama este tipo de biscoito além de ser uma excelente fonte de proteínas, minerais e vitaminas.
Ela também gosta muito de uma fruta que foi encontrada nas montanhas do Himalaia que tem todas as proteínas essenciais, é considerada no momento a fruta mais protéica do mundo, se chama Gold Berry. Tudo isto se encontra nas lojas de produtos naturais na Espanha, mas estou começando a encontrar em São Paulo (capital).
Outras receitas que ela gosta são os cremes de vegetais batidos com abacate, além de tomate em fatias.

Enfim, a energia que colocamos na alimentação de Olívia é meio fora do comum e, concordo que seria impossível se eu tivesse um trabalho convencional e alguns ingredientes aqui relatados por seu elevado custo, não seriam possíveis. Porém, plenamente substituíveis.
Mas, o problema não está aí e sim que nos afastamos tanto de uma alimentação saudável que alimentar-se bem, fresco e orgânico virou condição de rico, quando 50 anos atrás era justamente o contrário. As cozinheiras que treino aceitam esta alimentação muito mais fácil que os seus patrões, pois elas vieram do interior e estão acostumadas a comer frutas da estação, orgânicas e no pé, onde a energia vital é 100%.

Temos que reverter este quadro, temos que plantar mais árvores frutíferas, transformar nossos jardins em jardins de plantas comestíveis e não simplesmente decorar por decorar. Ervas frescas já fazem de uma salada algo mais que um prato para perder peso.
Temos que entender que somos o que comemos.
Muitos pais me perguntam: mas esta dieta funciona para minha filha recém-nascida?
Respondo: potinho de vegetais cozidos nascem em árvores? Já viu algum macaco fritando ovo?
Estamos faz tanto tempo fazendo errado que passamos a acreditar que o errado é o certo: inversão de valores.
E, ter uma criança que não fica doente, que tem uma super vitalidade não é um capricho.
As crianças querem nos ensinar, mas insistimos que elas comam da forma como comemos.
Saber escutar uma criança é uma escola de crudivorismo do melhor nível que pude ter nestes 7 anos nesta dieta.

-> Fratura se solidifica após mudança na alimentação

Confiando na Alimentação / Fratura do Fêmur

Sunday, August 23rd, 2009
 

Relato do caso de uma menina de nove anos que passou um ano hospitalizada porque, em doze meses, sua fratura do fêmur sequer mostrava um início da formação do calo ósseo indispensável à solda.
Esta só ocorreu após a mudança para uma alimentação integral.
O dentista Felix Esser foi chamado para tratar dos dentes de uma criança internada na pediatria de um hospital em Frankfurt, Alemanha. O exame da boca revelou muitos dentes com cáries. Entretanto, devido à extensão do tratamento, não seria possível realizá-lo no hospital e, segundo os médicos, não havia previsão para que a criança tivesse alta. De comum acordo com o médico responsável e a enfermeira-chefe, foi decidido introduzir uma mudança imediata para alimentação integral.
Na copa da unidade estava afixada, já no dia seguinte, a “dieta” para a pequena paciente:
* 7h30: um desjejum segundo Kollath, composto de trigo moído, uma maçã pequena ralada, meia banana amassada, meia colher de chá de suco de limão, nozes ou amêndoas raladas e uma xícara de leite cru;
* 11h30: um copo de suco de cenoura e uma salada de hortaliças frescas, temperadas com ervas e óleo orgânico extraído a frio, batatas com casca, ricota ou um ovo cozido;
* 14h00: pão sueco integral, manteiga, pasta de nozes, frutas e uma xícara de leite cru;
* 17h00: pão integral, manteiga, pepino, rabanete, tomate e chá.
Para que a garota estivesse realmente com fome na hora das refeições, ela não recebeu qualquer outro alimento nos intervalos. Para beber, água mineral ou chá sem açúcar. Após quatro semanas, a radiografia mostrou uma cura óssea normal. Duas semanas depois, a criança teve alta.
O que aconteceu?
Antes da mudança da alimentação, a criança recebia durante todos os meses a comida normal cozida, com pão branco, pãezinhos e utilização de açúcar refinado. A isto acrescentava-se uma infinidade de bombons, chocolate, sorvete, bolo e refrigerantes contendo açúcar, etc.
Então veio a mudança radical na alimentação, tudo foi cortado — e o organismo finalmente pôde iniciar a cura do osso. Não apenas isso: todas as células do corpo da criança receberam impulsos totalmente diferentes. O metabolismo tomou uma direção diferente. No início, a criança evacuava três vezes ao dia, uma prova de que o intestino estava se limpando — o que é ótimo e necessário para poder assimilar os sais minerais, os oligoelementos e vitaminas. Como o tratamento ocorreu no inverno, diariamente era feita também uma aplicação de raios ultravioleta.
Todos estavam felizes: os médicos, as enfermeiras, a mãe e a garota, que melhorava tanto física quanto emocionalmente a cada semana. Durante o tratamento, ela nada petiscava, embora as tentações fossem grandes e freqüentes, pois as outras crianças da pediatria estavam constantemente mastigando guloseimas ou tomando bebidas adoçadas.
Finalizando, disse o Dr.Felix: “Deixe o natural tão natural como é, pois a natureza age da forma certa. Tenha fé neste acontecimento maravilhoso”.
Em uma carta, ele explica: “Eu me engajei e fui três vezes ao dia até o hospital para levar a alimentação integral para a criança. Muitas vezes, já estava na copa da unidade às 5 horas da manhã para preparar a refeição das 7:30h. Como há 50 anos atendo os problemas dentários no hospital — além do meu consultório — foi possível aplicar todos os meus conhecimentos com o devido consentimento médico.”
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Fonte: Der Gesundheitsberater, novembro de 2000

-> Crudivorismo e a perda de pêso

Entrevista com Luis Guerreiro

Luís Guerreiro é algarvio e crudívoro desde 2003. Criou e mantém o sítio http://www.comidaviva.com, no qual disponibiliza muita informação sobre o crudivorismo, bem como inúmeras receitas. Luís considera que a alimentação crua foi uma maravilhosa descoberta que em muito mudou a sua vida para melhor. Uma saúde plena, imensa vitalidade e alegria, e a perda de peso em excesso, foram alguns dos vários resultados que obteve pela adopção desta alimentação e filosofia de vida. O Centro Vegetariano foi ao seu encontro, para saber mais sobre a sua escolha.
Luís, em que circunstâncias tomou contacto com o crudivorismo?
Em meados de 2002 conheci o Alex, um jovem inglês, num seminário de shamanismo do Tony Samara. Achei estranho o facto do Alex só comer saladas e frutos, e perguntei-lhe: porquê tudo cru? Ele disse-me que era uma forma muito saudável, como prevenção de doenças, e que desde que iniciou sente cada vez mais energia. Não fiquei convencido à primeira pois achava a ideia um pouco radical. Voltei a encontrar o Alex 5 meses depois e ele estava, de facto, cheio de energia e continuava a fazer esta alimentação.
Sofri cerca de 17 anos de esofagite de refluxo, em consequência de uma hérnia do hiato (os sintomas são ardores/azias constantes), para a qual não encontrei solução se não tomar anti-ácidos ano após ano. Fiz várias endoscopias ao longo dos anos e o problema parecia não ter solução, para além da hérnia do hiato foram-me diagnosticadas várias úlceras (pequenas). Os médicos diziam que poderia contrair cancro se não tomasse os respectivos medicamentos. Depois de ler um livro de David Wolfe sobre alimentos crus, e fazer cerca de 4 meses de pesquisa na internet, algo dentro de mim despertou e resolvi experimentar a alimentação viva.

Porque optou pelo crudivorismo?

Inicialmente por uma questão de saúde, em seguida descobri que também é uma alimentação deliciosa, que desperta a nossa imaginação e nos faz regressar àquilo que o ser humano esqueceu - a forma natural de nos alimentarmos. A prova está no nosso organismo e na semelhança que temos a nível genético com outros seres vivos crudívoros. É também uma forma de nos ligarmos espiritualmente ao Universo e à sua mais pura energia.

Quais são as principais características desta alimentação?

A COMIDA VIVA é uma forma de alimentação baseada em alimentos crus, frutos frescos e secos (hidratados), vegetais, sementes, grãos germinados e algas, ricos em enzimas e todos os nutrientes necessários para o nosso organismo. Os quais têm toda a vitalidade nutricional necessária para uma vida saudável.
Os alimentos crus são ricos em enzimas - responsáveis por toda a construção do nosso organismo. As enzimas são os incansáveis trabalhadores que levam os nutrientes às nossas células. Podemos dizer que a alimentação crua é uma alimentação enzimática. Ao cozermos os alimentos (a partir de +- 40ºC) destruímos as enzimas. Se comermos alimentos crus evitamos a destruição das enzimas que a comida contém facilitando assim a digestão e evitando gastar as nossas próprias reservas. Segundo o Dr. Edward Howell (um dos principais e o primeiro pesquisador das enzimas), a falta de enzimas na comida cozida é ainda uma das maiores razões do envelhecimento e morte precoce. É ainda a causa subjacente da maior parte das doenças.

Se o nosso corpo está ocupado com a digestão de alimentos cozidos e a produção de enzimas para a saliva, suco gástrico, suco pancreático e sucos intestinais, então terá que diminuir a produção de enzimas para outros propósitos. Quando isto acontece, então como pode o corpo produzir enzimas para o trabalho do cérebro, coração, rins, músculos e os outros órgãos e tecidos?

Esta falta de enzimas ocorre na maioria da população mundial dos países civilizados que se alimenta de comida cozida. Inclusive os animais domésticos alimentados cada vez mais de forma artificial e com alimentos cozidos sofrem das mesmas doenças que nos atacam.

Sentiu algumas alterações quando adoptou este regime alimentar? Se sim, quais?

Na primeira semana, tive diarreia e comecei a sentir os efeitos da desintoxicação que esta alimentação cria. Mudei radicalmente os meus hábitos e o corpo reagiu. Senti-me cansado, com olhos profundos, algumas borbulhas. Resolvi investigar na internet sobre o assunto e cheguei à conclusão de que me tinha precipitado em mudar logo a 100% de alimentação pois assim sofremos um pouco os efeitos de "ressaca" e limpeza rápida do organismo. Descobri que a adaptação moderada a esta alimentação, torna o processo mais suave, deixando o corpo adaptar-se gradualmente ao mesmo tempo que nos libertamos de toxinas.

Enfim, os efeitos não foram de forma alguma devastadores, mas sim compensadores. Eu, pessoalmente, libertei-me dos sintomas de azia e ardor constantes, deixei de tomar os anti-ácidos, perdi peso, cerca de 15 quilos que me davam um aspecto de 10 anos mais velho, passei a dormir melhor pois sofria de insónias, tenho agora sonhos positivos ao contrário do passado cheio de pesadelos que me levaram à depressão durante largos anos, acordo agora com mais energia, também deixei de sofrer de eczema e herpes, que me afectavam variadas vezes, estou mais calmo - o stress e os medos da vida não parecem afectar-me tanto como no passado. Descobri também que imensas doenças consideradas incuráveis podem ser evitadas e curadas com esta alimentação. Existem centenas de testemunhos na internet.

Considera existirem vantagens nutricionais do crudivorismo em relação às outras dietas?

Sem dúvida, esta é a forma mais natural de comer. Olhemos para os animais na natureza. Na natureza todos os animais comem alimentos vivos. Só o ser humano cozinha os seus alimentos e só o ser humano sofre de imensas doenças e males. Os humanos que comem mais alimentos vivos estão mais alerta, pensam de forma clara, concisamente e mais logicamente e tornam-se mais activos. Melhor, comedores de comida viva tornam-se virtualmente livres de doença.

Na natureza os mamíferos vivem entre oito a dez vezes o seu tempo de maturação. Os seres humanos, animais domésticos e criados em cativeiro que comem comida cozinhada só vivem quatro vezes o tempo de maturação. No famoso estudo "Pottinger" sobre gatos, foi demonstrado que comida cozinhada resulta em vidas mais curtas, anormalidades congénitas e eventualmente, perda da capacidade reprodutiva. Experiências em laboratório comprovaram que ratos alimentados com comida crua viveram 50% mais tempo do que outros alimentados com cozinhados.

O nosso organismo evoluiu durante cerca de quatro milhões de anos. Cerca de 3.950.000 dos quais comemos só cru, alimentos vivos. Só recentemente é que começámos a comer alimentos cozinhados. Quando olhamos para os outros mamíferos na natureza, não vemos qualquer incidência das doenças que se difundiram pelos seres humanos. Nem cancro, doenças do coração, ataques ou diabetes, etc.
Cozinhar é um processo de destruição dos alimentos a partir do momento em que calor é aplicado à comida. Os nutrientes são praticamentetodos destruídos se a cozedura for longa.

Cozinhar transforma a comida num tóxico! A toxicidade dos alimentos cozinhados é confirmada pela duplicação e triplicação das células brancas no sangue depois de comer uma refeição cozinhada. As células brancas do sangue são a primeira linha de defesa do organismo e são, colectivamente, popularmente chamadas de "sistema imunitário".

Para além das vantagens nutricionais gostava de mencionar as vantagens ecológicas:
  • A produção de alimentos biológicos não prejudica o ambiente
  • Ao não cozinhar (cozer, etc) não libertamos tantos gases para a atmosfera
  • Os restos dos crus não poluem - como todos os preparados, latas, pacotes e outros artigos com alimentos cozidos confeccionados
  • A criação de gado tem sido uma das razões principais da desflorestação do planeta pois para criar animais é necessário mais espaço do que para a criação de vegetais ou frutos. Uma alimentação sem produtos animais ajuda a a natureza
  • Os crus podem preservar-se mais tempo e de uma forma natural do que qualquer alimento cozido que precisa de frigorífico após a confecção
O que aconselha a quem se quer tornar crudívoro?
Somos todos diferentes. O ideal é uma adaptação estudada e cuidada. No início há que ter em conta a reacção do organismo pois os crus vão fazer limpeza e podemos ter sensações desagradáveis. É bom começar por substituir aos poucos os cozidos por cru. Começar por um pequeno-almoço com fruta em vez de cereais (pão, etc). Comer uma boa (grande) salada antes das refeições principais.

Alguns dos estágios são:
1º Estágio
: é o 1º passo em busca da saúde verdadeira e da autonomia:
  • Retirar da alimentação os alimentos "bióxidos" que tiram a vida Chocolates, leite, carnes curadas (como as salsichas, salames, mortadelas), bebidas alcoólicas, alimentos industrializados e refinados, refrigerantes, gorduras hidrogenadas e sua preparações, farinhas brancas e suas preparações, açúcar refinado e preparações, carnes produzidas como hormonas e antibióticos, adoçantes artificiais e preparações.
  • Incluir na dieta alimentos crus: frutas, verduras e rebentos (no mínimo 30%)
  • Substituir o leite por iogurte, o açúcar refinado por mascavado ou açúcar de frutos (frutose)
  • Substituir cereais refinados por grãos integrais
  • Incluir sumos naturais
  • Meditar, respirar e praticar exercícios físicos
2º Estágio: Seguir as restrições da fase anterior e:
  • Retirar carnes vermelhas e ingerir carnes brancas no máximo duas vezes por semana
  • Usar claras de ovos caseiros, queijo fresco, iogurte
  • Evitar o uso de açúcar mascavado
  • Ingerir 50% de alimento crus, incluindo os rebentos nas refeições principais
  • Incluir sumos
  • Meditar, respirar e praticar exercícios físicos diariamente
3º Estágio: Seguir as restrições das fases anteriores e:
  • Tirar todas as carnes e ovos
  • Usar iogurte e queijo fresco
  • Meditar, respirar e praticar exercícios diariamente
4º Estágio: Seguir as restrições das fases anteriores e:
  • Ingerir 80 à 100% de alimentos crus com a maioria dos alimentos biogénicos que aumentam a vida
  • Excluir os produtos de origem animal
  • Meditar, respirar e praticar exercícios físicos diariamente
  • Não é necessário ser crudívoros a 100% - isso é uma escolha pessoal. Digamos que os 80% mencionados anteriormente sejam uma escolha equilibrada, pois também necessitamos de ter uma vida social e nem sempre os crus estão disponíveis da forma ideal.
A alimentação crua é saborosa? É fácil de preparar?
Provemos uma fruta fresca, uma cenoura crua, etc. Tem ou não tem sabor? Coza a cenoura sem sal ou outro tipo de tempero - qual é o sabor?

Sim a alimentação crua é muito saborosa. Podemos encher uma biblioteca de livros de receitas com crus, desde as saladas até às sobremesas, sopas, pizzas cruas, pão cru, gelados, mousse de chocolate (sem ovos, nem cacau, nem açúcar), tudo delicioso.
É possível fazer um bolo cru em menos de 5 minutos. É possível fazer uma salada em menos de 5 minutos. É possível fazer um sumo delicioso em menos de 5 minutos

As refeições podem ser aquecidas?

Sim, é possível aquecer os preparados até mais ou menos 45ºC, desta forma preservamos todos os nutrientes.

Que robots de cozinha são precisos para a preparação das refeições?

Pode ir do simples expremedor de laranja até onde a imaginação nos levar. O ideal será uma máquina multi-usos que possa fazer sumos, ralar, misturar, etc. Mas existem robots especiais que podem de facto ajudar. É tudo uma questão de imaginação e claro poder de compra.

Pode também usar um desidratador ou um forno que trabalhe abaixo dos 45ºC para desidratar os alimentos ou fazer pão (cru).

É verdade que o crudivorismo retarda o envelhecimento, nos torna mais enérgicos, mais felizes e naturalmente elegantes?

Passados alguns meses na alimentação crua, alguns amigos ou vizinhos ficaram espantados comigo. Perdi cerca de 15 Kg e aparentemente as pessoas dizem que pareço mais novo. Outras pessoas que conheço também beneficiaram a sua saúde com algumas dicas, mesmo não sendo 100% crudívoros.

Pessoas de todas as idades podem se crudívoras?

Sim, quanto mais cedo melhor, o ideal seria os pais já serem crudívoros antes do nascimento dos filhos e estes poderem continuar.

Em relação às pessoas mais idosas e as que tiveram uma alimentação durante muitos anos de produtos animais, é aconselhável um certo cuidado no início, pois o organismo precisa de se adaptar.

Em Portugal fala-se de crudivorismo? E no mundo, é de facto uma revolução?

De crudivorismo propriamente, penso que Portugal ainda é quase terreno virgem. Felizmente cada vez mais gente vai falando do valor dos alimentos crus e da sua importância para a saúde, portanto neste ponto de vista são reconhecidos os valores desta alimentação mas praticantes ainda não são muitos.

No resto do mundo, principalmente nos Estados Unidos é de facto uma revolução. Foram criados imensos espaços dedicados a esta alimentação: restaurantes, bares de sumos, cruzeiros com alimentação crua, etc.

Muitas estrelas do cinema e da música são crudívoras.
www.centrovegetariano.org/Article-425-Entrevista%2Bao%2Bcrud%25EDvoro%2BLu%25EDs%2BGuerreiro.html

-> Arteriosclerose e o óleo essencial de limão

Utilização do Óleo Essencial de Limão 
no Tratamento de Arteriosclerose
  
"Meu pai, Sr. Milton Moreira, residente na cidade de Coronel Fabriciano, vinha tendo um problema cardíaco que iniciou-se a aproximadamente 4 anos atrás e que teria se agravando nos últimos tempos, culminando em dois enfartos. Além disso, por fumar muito, também teve enfisema pulmonar. Com isso, passamos uma fase muito difícil, pois nossa vida era uma verdadeira maratona em hospitais.
     Seu coração e pulmões ficaram muito inchados e um comprimia o outro causando fortes dores no peito, falta de ar e intenso cansaço. Meu pai sempre foi uma pessoa muito ativa pois era garimpeiro e este problema lhe começou a limitar muito. Fez acompanhamento e vários exames médicos, o diagnóstico foi de arteriosclerose com forte entupimento das veias: seu coração só tinha 20% de capacidade de funcionamento. Ele foi orientado pelos médicos a ter um ritmo de vida restrito, além de ter sido descartada a possibilidade de qualquer tipo de cirurgia dada a gravidade do problema. Nem o cateterismo pôde fazer e teve um desmaio no exame de resistência na esteira no hospital. 
     
Comecei a fazer um curso de aromaterapia onde ouvi o professor falar das maravilhas que o óleo de limão fazia para o sistema circulatório. Então levei um vidro e dei para o meu pai usar. Com cerca de 10 dias de uso começou a ter melhoras visíveis em seu estado físico. Primeiro o seu cansaço começou a desaparecer, seguidamente foram embora as dores no peito. Seu coração e pulmões desincharam, o que foi avaliado por um médico do Hospital Siderúrgica em Coronel Fabriciano. Clinicamente sua melhora não tinha uma resposta por parte dos médicos, pois num estado tão agravado melhorar tão bruscamente seria impossível. Além disso, os medicamentos alopáticos que já vinha fazendo uso desde o início do problema (há 4 anos atrás) não apresentaram resultados satisfatórios em todo este tempo e o quadro só ia piorando.
     Meu pai usou uma dosagem do óleo essencial de limão nos três primeiros meses de 5 gotas 3x ao dia  numa colher de sopa de água. Depois diminuiu a dose para 3 gotas 3 vezes ao dia nos meses seguintes. Ao final dos três primeiros meses, a maioria de suas artérias tinham sido desobstruídas pelo efeito solvente do limão.  Coisas que meu pai nem sonhava fazer, como andar a cavalo ou fazer ginástica, voltaram novamente a fazer parte de seu ritmo de vida. Hoje, já faz quase um ano que meu pai começou a usar o óleo. Ficou tão feliz com a melhora, considerada impossível pelos médicos, que passou a indicar para várias pessoas em sua cidade o óleo essencial de limão. Estas pessoas que tem feito o uso, com doenças as mais variadas como gastrite, problemas cardíacos e circulatórios, cansaço e outros, também tem conseguido excelentes resultados. Meu pai acabou virando divulgador do óleo essencial  de limão, que conseguiu fazer milagres em sua vida."
Por: Fábián László

-> Câncer de mama e tratamento com alimentação crua e viva

Tratamento com Alimentos Crus
Dra. Kirstine Nolfi
Antes que me desse conta da importância dos alimentos crus, minha atitude era exatamente a mesma de outros médicos — tratava dos sintomas da doença, sem pensar na prevenção. No futuro, encontrar meios de prevenção, muito mais do que fazemos hoje, deveria ser dever da profissão médica ao invés de tentar curar quando já é tarde.
Adotei uma alimentação exclusivamente crua porque fiquei gravemente doente. 

Tive câncer da mama. A doença, é claro, havia sido precedida de má nutrição e maus hábitos durante doze anos de formação hospitalar.

Inicialmente, descobri um pequeno nódulo no seio direito. Cansada e sem ânimo, não prestei muita atenção ao nódulo até cinco semanas mais tarde. Descobri que estava do tamanho de um ovo de galinha. Havia crescido aderindo à pele — um sinal característico do câncer. Como médica, estava suficientemente bem informada para não querer me submeter ao tratamento geralmente usado nesses casos. Lembrei, então, de passar para uma alimentação 100% vegetariana crua.

Parti em busca da natureza. Vivi durante algum tempo em uma pequena ilha. Tomava banhos de sol durante várias horas por dia, dormia em uma barraca e tomava banhos de mar. Alimentei-me exclusivamente de frutas e hortaliças cruas. Mais tarde, introduzi esse hábito de vida no sanatório Humlegaarden.
Após dois meses, comecei a melhorar. O nódulo foi regredindo e minhas forças voltaram. Aparentemente, estava curada e me sentia muito bem.
Após um ano de boa saúde — persuadida pelo Dr. Hindhede — tentei voltar, a título de experiência, a uma alimentação vegetariana que incluía 50% de alimentos vegetais cozidos. Não deu outra. Após alguns meses, comecei a sentir uma dor aguda no seio onde o tumor havia aderido à pele. A dor aumentou e percebi que o câncer estava crescendo novamente. O câncer voltara devido aos alimentos cozidos. Mais uma vez, voltei à alimentação crua. A dor diminuiu rapidamente e eu me senti menos cansada.
Como médica, achei que deveria usar a experiência adquirida para ajudar outras pessoas doentes. Sob minha iniciativa, foi criada uma sociedade anônima que comprou a propriedade Humlegaarden. Bem adequada ao meu propósito, ela foi adaptada como sanatório onde todos os doentes e funcionários seguiam somente a alimentação crua.
 
Alimentos crus são vivos
Por que será que a alimentação 100% crua exerce um efeito tão benéfico para as pessoas que a adotam?
Em primeiro lugar, isso ocorre porque o alimento cru é um alimento vivo, tal como nos oferece a Natureza. É somente a planta, com suas finas folhas verdes abertas, que consegue absorver a luz solar e transformá-la em raízes, tubérculos, frutas e sementes. Por isso, tanto homens como animais usam as plantas para proporcionar energia solar ao seu organismo.

Chamo os alimentos crus de alimentos vivos, ao contrário dos alimentos cozidos, que considero alimentos mortos. Devemos cuidar para que os alimentos não contenham substâncias que contrariam a química do organismo, para que os resíduos não fiquem retidos por muito tempo e apodreçam no intestino grosso. Portanto, o melhor alimento é totalmente natural — não passou por nenhum tipo de processamento. É preciso acrescentar, o alimento vivo é muito mais fácil de digerir.
Os alimentos crus ajudam e fortalecem o organismo de todas as maneiras porque contêm enzimas, elementos vivos básicos e vitaminas que se combinam de forma natural, dissolvendo e eliminando as toxinas. Toda pessoa sensata percebe que nossa alimentação atual é muito destrutiva. É a causa mais comum e mais grave das doenças físicas e psicológicas e da degeneração constitucional do organismo. Precisamos buscar hábitos de vida e uma alimentação mais saudáveis, se queremos viver melhor agora e no futuro. Não podemos nos contentar, fazendo concessões, quando a vida e a saúde estão em jogo. Precisamos adotar a única solução correta — uma alimentação 100% crua.
As frutas secas não são tão boas quanto as frescas. Na primavera de 1946, recebemos algumas frutas secas (uvas-passa, tâmaras, ameixas e figos). Pensei que não faria mal incluí-las na minha alimentação, mas estava errada. Essas frutas haviam sido tratadas com produtos químicos a fim de preservá-las e dar-lhes melhor aspecto. Depois de consumi-las durante três ou quatro meses, comecei, de repente, a sentir dores violentas no tecido da mama e descobri um pequeno nódulo no seio direito, no exato lugar do câncer anterior. Voltei a comer apenas alimentos frescos e crus e o nódulo desapareceu.

Os alimentos frescos crus contêm o máximo valor nutritivo, não podendo ser aumentado nem melhorado. Esquentar, secar, armazenar, fermentar e conservar reduz e destrói o valor. As hortaliças cozidas têm pouco sabor; é preciso fazer alguma coisa para torná-las saborosas. Misturamos vários alimentos, acrescentamos sal, açúcar, condimentos e manteiga. Também removemos o germe e o farelo do trigo, polimos o arroz, refinamos o açúcar, descascamos as frutas e as batatas e raspamos as cenouras. Carnes, peixes, ovos e queijos fornecem um grande excesso de proteína animal.
Bebidas à base de café, cacau e chá preto contêm estimulantes tóxicos. Além disso, conservamos alimentos com produtos químicos — ácido benzóico, ácido salicílico, salitre, ácido bórico e ácido sulfúrico — para que não deteriorem e tenham boa aparência. Também o uso de medicamentos está aumentando cada vez mais. Tomamos calmantes, soníferos, sedativos e laxantes — todos eles produtos tóxicos estranhos ao organismo.
 
Resultado da alimentação viva
Vamos abordar por um instante a maneira como essa alimentação age sobre diversas doenças. A ação depende da idade do doente, da intoxicação, do enfraquecimento e da deterioração de sua constituição, devido a uma alimentação nociva e maus hábitos.
De forma geral, haverá um efeito curativo sobre quase todas as doenças — quer sejam adquiridas durante nossa vida ou devidas a predisposições hereditárias — se o organismo estiver razoavelmente bem e conseguir se beneficiar de uma alimentação exclusivamente crua.
Percebi, também, que os doentes que se submetem totalmente à alimentação crua perdem, aos poucos, a vontade de fumar.
Quanto mais cedo adotarmos uma alimentação vegetariana crua, mais cedo seus benefícios se farão sentir. As mulheres que adotam uma alimentação crua durante a gravidez, sentem-se melhor. O parto é rápido e quase sem dor; o bebê sadio, forte e ágil, coopera. Os alimentos crus produzem leite bom e abundante, durante todo o primeiro ano, se a mãe continuar comendo cru. Após poucos meses, ela pode começar a dar para o bebê um complemento de frutas e hortaliças, raladas na quantidade que ele pede. Entretanto, nunca deve dar frutas e hortaliças ao mesmo tempo — sempre separadamente.

Mesmo a criança que ainda não nasceu pode ser prejudicada pela má alimentação da mãe, porque é nutrida pelo seu sangue enfraquecido. Assim, existem condições que favorecem a doença e o nenê já nasce fraco. Após o parto, sua saúde deteriora, principalmente quando o leite materno é de qualidade e quantidade insuficientes. Dessa forma, no mundo civilizado, as crianças nascem fracas — algumas mais, outras menos — e a humanidade entra em estado de degeneração.
E quanto aos idosos ou aos doentes que adotaram essa alimentação tarde demais? O que podem esperar? Todos podem se beneficiar da alimentação vegetariana crua.
As pessoas precisam ser pacientes, mostrar energia e estar muito motivadas. Precisam, também, descansar bastante, principalmente no início. Os primeiros dias podem ser sofridos, até que estejam acostumados com essa alimentação e hábitos de vida diferentes. Logo, porém, sentirão uma melhora. O intestino funcionará regularmente, o que para muitos é um grande estímulo.

A alimentação crua exerce seu efeito benéfico sobre todas as formas de reumatismo e artrite reumática, quando essas doenças ainda não atingiram um estado muito avançado. Constatamos o efeito benéfico sobre as doenças causadas por excesso de ácido úrico, sobre a psoríase, enxaqueca, pedras na vesícula, rins e bexiga. Quase todas as doenças da pele são curadas com bastante rapidez. Queda de cabelo, seborréia e caspa desaparecem. As infecções melhoram ou são curadas.
A alimentação totalmente crua também pode beneficiar casos de câncer e de patologias em estágio terminal. Pode aliviar a dor e prolongar a vida. Quando o câncer é tratado a tempo, é possível obter uma remissão durante muitos anos. O tratamento com alimentos crus precisa ter início assim que o câncer é detectado e precisa ser seguido 100%.
Seria muito importante que os médicos adquirissem mais conhecimento nesse campo. Médicos dinamarqueses e estrangeiros ficaram por algum tempo em Humlegaarden e puseram sua experiência em prática com seus clientes.
 
A alimentação viva na prática
Para concluir, algumas palavras sobre as condições práticas e o uso diário de alimentos crus. É indispensável que os alimentos sejam orgânicos. Por isso, sentimos a necessidade de introduzir uma horta orgânica. Da mesma forma, o solo, muito adubado com adubo químico, corre o risco de se tornar tão doente quanto o homem — com excesso de acidez, superalimentado, dele brotam plantas doentes, inadequadas para o consumo humano.
Cerca de mil doentes passam por Humlegaarden a cada ano. Tanto os doentes como os funcionários vivem exclusivamente de alimentos não cozidos e, de acordo com nossa experiência, uma dieta de transição não é necessária.
A alimentação varia de acordo com as estações do ano e consiste de três refeições diárias. Fazemos uma refeição de frutas pela manhã e à noite e uma refeição de hortaliças ao meio-dia. Nunca misturamos frutas e hortaliças.
Se o estado dos doentes permitir, os alimentos crus são servidos inteiros; se não, são ralados pouco antes da refeição. Uma vez ralados ou cortados em pequenos pedaços, os alimentos perdem seu teor de vitaminas. Os alimentos precisam ser cuidadosamente mastigados, de preferência até que se tornem uma papa. Mesmo aqueles que forem ralados devem ser bem ensalivados.
Os oleaginosos fornecem um bom complemento. A refeição vegetal consiste de folhas verdes, raízes e tubérculos. Todas as frutas são ingeridas com casca. No caso de doenças como gastrite e úlcera gástrica, é preciso tomar cuidado no início.

Se a alimentação crua for associada a hábitos de vida saudáveis, muita coisa vai melhorar. As doenças, pouco a pouco, serão prevenidas. A obesidade se tornará uma raridade.
 
A vida será alegre para as pessoas saudáveis
O trabalho doméstico vai se reduzir pela metade — e as horas de lazer adicionais serão uma fonte de alegria para todos. Veremos mais pessoas com o corpo esbelto, o porte ereto, o andar flexível, a pele fresca, os dentes brancos e fortes, e os cabelos vigorosos. Com o corpo saudável, nossos pensamentos negativos se transformarão em pensamentos positivos e contribuirão para o grande progresso cultural que o mundo aguarda ansiosamente. Só então valerá a pena viver!
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Dra. Kirstine Nolfi, famosa médica dinamarquesa, falecida aos 66 anos em 1967, descreveu suas experiências com os alimentos vivos em uma pequena brochura traduzida para varias línguas está disponível em português na TAPS.
 

-> Radiestesia na melhoria da energia doméstica

Mude a Energia da Casa com a Radiestesia


O pênduloA cena é clássica: um homem com uma forquilha anda por um terreno para localizar um veio d’água. Ele o detecta com facilidade pela vibração diferenciada do galho que tem nas mãos ao passar, por exemplo, por um lençol freático que recolhe as águas da chuva no subsolo...

“Desenhos de homens com forquilhas podem ser vistos até nas cavernas pré-históricas. Egípcios e chineses também já sabiam e consideravam a influência do solo e subsolo na qualidade energética da habitação”, diz a radiestesista paulista Titi Vidal. “Porém a radiestesia se desenvolveu principalmente nos séculos 18 e 19, entre o clero da Igreja Católica. Ela era usada para detectar os pontos energéticos favoráveis para a construção de claustros, igrejas e catedrais”, diz a especialista. “Nessa época, a técnica ficou conhecida como rabdomancia – padres e monges eram grandes rab domantes. Estranhamente, a Igreja não considerava esse conhecimento como pagão”, diz ela.
No começo do século 20, essa técnica passou a ser mais divulgada e recebeu o nome de radiestesia. “Os radiestesistas são profissionais muito requisitados na França, Espanha e Alemanha, principalmente. Acompanham engenheiros nas construções, verificam a qualidade energética do solo e subsolo e tratam de seus desequilíbrios de energia. Muitos deles procuram fundamentar os princípios radiestésicos com o conhecimento científico”, diz a radiestesista paulista Titi Vidal. “Mas isso não é essencial: a radiestesia funciona sem precisar disso”, afirma.

Instrumentos medidores

Em suas consultas, os radiestesistas usam o pêndulo, sua grande ferramenta de trabalho, e outros instrumentos, como o dual road, a versão moderna da forquilha, e o aurameter, um medidor de aura. “Trabalhamos primeiro com o morador da casa e sua família. O aurameter informa se as pessoas estão com os chacras equilibrados, pois eles são os grandes vórtices que trazem energia para o corpo, segundo as milenares tradições da Índia. Depois de verificar os desequilíbrios energéticos do cliente, o profissional começa a trabalhar sua moradia. “Muitas vezes, é a falta de equilíbrio energético na casa que traz problemas de saúde”, explica.

A designer de interiores Andréa Ortiz tem uma experiência interessante com a radiestesia. Ela conta como a aplicação de pequenas placas metálicas em determinados ambientes fez diferença na energia da sua casa. 

Radiônica: a arte de harmonizar os ambientes
Se a radiestesia mede e pesquisa campos energéticos, a radiônica é a sua natural extensão: é ela que “cura”, com os mais variados recursos, os desequilíbrios energéticos dos ambientes. As curas mais comuns empregam chapas de cobre e de chumbo. Hastes de cobre enfiadas dentro da terra – que atuam como agulhas de acupuntura – também são recursos bastante usados. Entretanto, são os gráficos radiônicos os mais utilizados pelos profissionais, principalmente para bloquear as energias eletromagnéticas e as telúricas (vindas do solo) dentro de casa. “Eles equilibram esses campos por meio de formas e desenhos que modificam a energia nociva. Esses gráficos, por sua vez, são baseados no conhecimento da geometria sagrada de antigas civilizações. Mas seu efeito é hoje explicado pela física quântica” afirma Eliane Nunes, professora de radiestesia e consultora do assunto, em São Paulo. “Essa requalificação energética feita pelos instrumentos da radiônica é capaz de facilitar processos terapêuticos nos quais existe a dificuldade de diagnóstico”, diz Eliane, que tem formação na área biomédica. “A harmonia também se restabelece nas casas e empresas com base no seu uso.” A radiestesista emprega ainda a litoterapia (terapia com pedras) na harmonização, ou o uso de cristais lapidados em determinadas formas, para trazer boa energia aos ambientes. “Mas o ideal, em relação a uma casa, é sempre aplicar a radiestesia antes da construção, ainda na fase da escolha do terreno ou durante a execução dos alicerces”, diz ela. “Fica mais fácil e eficaz intervir antes das paredes erguidas, embora a energia de uma casa deva ser sempre trabalhada, mesmo depois de pronta”, diz a especialista. 

-> Câncer e a Radiestesia

O Papel da Radiestesia na Prevenção

e Tratamento do Câncer


Fernando Abílio Silva Gonçalves Psicólogo, Psicoterapeuta e Psiconcologista Consultor e Professor de Radiestesia e Radiônica pela ABRAD 
e-mail: fernando@espacosersaudavel.com.br


Radiestesia é uma palavra composta por dois termos: a palavra latina radius, que significa radiação e a palavra grega aisthesis, que significa sensibilidade. Radiestesia significa, então, sensibilidade às radiações. Ela é  ao mesmo tempo a arte e a ciência que investiga os diferentes campos de energias, sejam eles do plano físico ou metafísico, envolvendo objetos e seres vivos.
Todos nós estamos envolvidos por energias de diversas formas e procedências, afetando-nos positiva ou negativamente, conforme a sua intensidade e natureza.
Segundo Einstein tudo é energia, constituindo campos com intensidades e freqüências diferentes. Alguns dos campos energéticos mais conhecidos são o elétrico, o magnético, o radioativo e o cósmico.
Muitas dessas energias são liberadas por aparelhos elétricos como TVs, micro- ondas, computadores, refrigeradores, antenas de rádio, celulares e redes de alta tensão.
A Terra, através do subsolo, também emite energias, chamadas telúricas, cuja ação pode fazer a diferença entre a saúde e a doença daqueles que vivem sobre elas.
Os seres humanos, assim como todos os seres vivos também emitem ondas de energias, mas, com especial singularidade, destacam-se as energias na forma de sentimentos e pensamentos (forma pensamento). Essas energias afetam a nossa aura e interagem de forma magnética com o ambiente, através do princípio da ressonância ou seja, se forem negativos criam uma realidade própria também negativa para o indivíduo (ressonância negativa), se forem positivas atrairão situações e acontecimentos também positivos para o mesmo (ressonância positiva).
A arquitetura de uma construção, bem como, todo e qualquer objeto, também apresentam um campo vibratório de dimensões e intensidades variáveis capazes de nos influenciar física, emocional e mentalmente.
A Radiestesia apresenta uma técnica que possibilita identificar e mensurar todas essas  energias, avaliando assim seu grau de nocividade ou positividade, além de propor, objetivamente, soluções para neutralizar, compensar ou potencializar seus efeitos.
Além disso, a Radiestesia vem se destacando por sua atuação na Área da Saúde por conseguir identificar os desequilíbrios energéticos no organismo e suas causas, indicando os tratamentos mais adequados para cada indivíduo.
Na visão da Radiestesia toda doença é resultante de um desequilíbrio energético provocado por causas diversas e até pela interação de causas diferentes.
Um exemplo disso, é quando uma pessoa se apresenta mais vulnerável devido aos seus próprios padrões de pensamentos/sentimentos negativos. Uma vez exposta a outras energias ambientais de baixa vibração, essa pessoa torna-se mais suscetível  à ocorrência de doenças.
Dentre as principais enfermidades que afetam a humanidade, desperta particular interesse as doenças degenerativas como o câncer.
Permanentemente estamos trocando energia com o ambiente. Por isso, é fundamental que não só a pessoa com câncer possa ser tratada, mas, também a sua casa e seu local de trabalho.
Dentre os tipos de energias ambientais que mais contribuem para o aparecimento do câncer e outras doenças degenerativas, destacamos:
  1. Redes de Alta-tensão. Segundo pesquisas realizadas pela Universidade do Colorado, a incidência de tipos de câncer como leucemia levando ao óbito é elevada em pessoas que vivem num raio de 40 metros de uma rede de alta-tensão. Nos Estados Unidos a norma de segurança limita as construções a 140 metros de distancias dessas redes, enquanto no Brasil o limite é de apenas 4 metros.
  2. Campos Eletromagnéticos. Estes são produzidos por aparelhos eletro-eletrônicos e, mais intensamente, por torres de celular, rádio, TV e Internet. Estas energias são capazes de interferir nas ondas cerebrais, podendo provocar, fadiga, distúrbios de humor, insônia, enxaqueca e até alucinações auditivas e visuais.
  3. Energias Telúricas. Também chamadas de geopatogênicas, são energias provenientes do sub-solo geológico e produzidas por ocos subterrâneos, cruzamentos de veios d’água ou água acumulada, falhas geológicas, minerais compostos por elementos radioativos, matéria orgânica em decomposição e aterros sanitários.
  4. Radioatividade. A contaminação por elementos radioativos é capaz de produzir alterações no DNA das células ocasionando anomalias degenerativas na própria pessoa contaminada e também em suas gerações.
  5. Metais Pesados. Substâncias presentes em diversos produtos industrializados. Sua contaminação muitas vezes ocorre pela ingestão de alimentos com excesso de agrotóxico, pelo contato com produtos de higiene e limpeza ou pela inalação de tais elementos tóxicos, sobretudo, provenientes da própria poluição atmosférica.
  6. Radiação solar. Os Raios solares chamados de UVA e UVB são responsáveis pela grande incidência dos mais simples tipos de câncer de pele até os mais agressivos como os melanomas.
  7. Forma Pensamento. Pensamentos negativos e sentimentos como raiva, culpa, medo, tristeza, mágoa, ressentimento, produzem alterações hormonais, diminuindo a resistência do sistema imunológico. Isso torna o indivíduo mais suscetível às doenças.
A Radiestesia emprega também, técnicas de uma outra ciência chamada Radiônica que, de maneira coadjuvante, atua através da emissão controlada de ondas de forma, viabilizando o tratamento de pessoas e ambientes à distância.
Aceita pela ciência em diversas partes do mundo e, a Radiestesia vem se expandindo gradualmente no Brasil.
No exterior vários estudos científicos foram feitos em relação à utilização e eficácia da Radiestesia na área da saúde, e em especial nos casos de pessoas com câncer.
Uma prática comum era a visita de um radiestesista à casa dos pacientes onde mudanças foram implementadas no sentido de equilibrar energeticamente o ambiente, obtendo-se uma resposta mais positiva aos tratamentos médicos.
Os radiestesistas franceses perceberam que em certos locais onde existiam pacientes doentes, quando eram trocados de lugar ou se promovia alguma mudança na configuração do ambiente, proporcionava a melhora e até mesmo a recuperação dessas pessoas.
Aliada ao tratamento médico convencional a Radiestesia pode potencializá-lo, equilibrando energeticamente o paciente e acelerando seu processo de recuperação da saúde, além de amenizar possíveis efeitos colaterais.
A incidência crescente do câncer em nossa sociedade, bem como a limitação dos tratamentos convencionais, apontam para a importância de técnicas complementares como a Radiestesia, no sentido tanto da prevenção, quanto do tratamento, assegurando dessa forma, a vida e a qualidade energética do planeta.